Outra constatação do relatório da DOM Strategy é que as competências dos CIOs mudaram e há uma tendência de fusão com a figura do COO.
As recentes turbulências na economia tiveram um efeito determinante sobre o ânimo das empresas em relação à área de TI.
A grande mudança diz respeito à necessidade de que o departamento de tecnologia da informação assuma um papel cada vez mais estratégico nas organizações.
A constatação faz parte de um levantamento da consultoria brasileira Dom Strategy Partners, realizado com 294 CEOs e presidentes de grandes companhias instaladas no País.
O CEO da Dom, Daniel Domeneghetti, relata que 61% dos executivos consultados apontam que incorporar funções estratégicas representa uma tendência da área de tecnologia para os próximos três anos. “Mas isso aconteceu não porque a TI esteja mais sexy e, sim, por uma necessidade”, ressalta Domeneghetti, que acrescenta:
“Essa área consome orçamentos astronômicos e que precisam ser muito bem justificados para os acionistas, os quais não aceitam mais números fechados.”
Ainda de acordo com o especialista, as atribuições estratégicas incluem a capacidade da tecnologia de viabilizar os modelos de negócio da organização, sustentar os processos corporativos e fornecer informações e conhecimento qualificado para a tomada de decisões.
Novo papel do CIO
Se essa postura mais estratégica abre uma oportunidade para a TI ganhar destaque dentro das organizações, cria um desafio para o CIO: estar cada vez mais associado aos processos corporativos. “Com isso, as áreas de tecnologia e de operações tendem a ficar embaixo de um mesmo profissional”, pondera Domeneghetti, ao acreditar na fusão da figura do CIO com a do COO (Chief Operation Officer). “E as empresas só precisarão de um deles”, completa.
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